Adorados leitores, estou comunicando, por meio deste post, que estou me mudando para http://sweet-hurricane.blogspot.com , por uma séérie de motivos que não são necessários virem à tona. ;)
Vou, aos pouquinhos, passando as melhores e mais comentadas postagens daqui para o novo endereço e, quando sentir que todos se famializaram com o Sweet, excluo o Saumench, ok?
Espero a compreensão de todos, pois ainda estou em processo de construção do novo blog. ^^
Grande beijo, obrigada por tudo.
Giu ~
Falando sobre sons e fúrias
Postado por Giuliana Marcadores: lado crítica, melhor da vida, sou fã, talentosContinuo sem rumo, confusa e sufocada com o próprio ar que respiro, mas não importa, não é mesmo? Isso passa.O que interessa é que chegou a encomenda que fiz anteontem na Saraiva, composta da biografia de Maysa do Lira Neto (Maysa - Só numa Multidão de Amores) e do livro O Clube do Filme, de David Gilmour (comecei a lê-lo numa livraria e me apaixonei, precisava comprar).
Mergulhada no tédio de um Sábado de chuva incessante (mesmo) e num remoer de ardores dentro de mim, me empolguei para começar a ler a biografia de Maysa.
Lado crítica literária entrando em ação, preciso falar que a obra de Lira Neto é incrível! Fascinou-me principalmente a narrativa, conduzida em ritmo delicioso, e a precisão jornalística-histórica de cada fato.
Já passei da página 100, e a cada linha percorrida eu consigo me apaixonar ainda mais por essa artista brilhante que foi Maysa.
O livro nos leva a crer que, no fundo, ela só foi incompreendida. Aquele jeitão despachado e extrovertido atraiu os abutres da mídia, que durante anos não economizaram comentários acidamente maldosos à respeito da diva da MPB. Sofreu e amou muito, viveu intensamente cada momento de sua vida precocemente interrompida.
Sua voz e toda a emoção que carregava em si certamente não se comparam a nada no mundo.
Apaixonante.
Recentemente, começou a se falar no fato de algumas cidades de São Paulo estarem proibindo adolescentes de ficar fora de casa depois de um determinado horário à noite. Fiquei meio chocada. Na verdade, achei um absurdo.
Adolescentes rebeldes do século XXI não têm mais respeito, têm drogas sempre à mão e perderam o medo de tudo. Não esperam a “calada da noite” para agir. Fazem tudo (ou quase) escancaradamente, bem defronte de nossos narizes, esbarrando e zombando de nossa polícia. Conflitos causados por esses jovens não têm hora marcada, não esperam dar meia noite para acabar com o encanto.
Mas é à noite que muitos jovens estudantes e vestibulandos - que dão o maior duro durante a semana no meio dos livros e ajudando os pais em casa – aproveitam para sair e dar uma aliviada na tensa rotina dessa idade. Não chegam perto de drogas, se bebem não dirigem, adoram dançar e jogar conversa fora, têm constituição familiar sólida, são felizes e realizados. Ficam barbarizados quando veem notícias sobre jovens de suas idades cometendo crimes bárbaros e participando ativamente dos tráficos.São esses jovens que serão injustiçados se essa medida for realmente aprovada.
É bastante fácil adotar uma medida radical, assim você (acha que) impede aquilo que teme. Talvez maior atenção na educação das crianças e na segurança das ruas durante a noite possa ajudar. Eu só temo pelo que nós, jovens estudantes que dão duro durante o dia, teremos que sacrificar desta vez.
