Estou me mudando

Adorados leitores, estou comunicando, por meio deste post, que estou me mudando para http://sweet-hurricane.blogspot.com , por uma séérie de motivos que não são necessários virem à tona. ;)
Vou, aos pouquinhos, passando as melhores e mais comentadas postagens daqui para o novo endereço e, quando sentir que todos se famializaram com o Sweet, excluo o Saumench, ok?
Espero a compreensão de todos, pois ainda estou em processo de construção do novo blog. ^^
Grande beijo, obrigada por tudo.

Giu ~

Falando sobre sons e fúrias




Eu juro pra vocês que não ia dar mais uma de crítica, sabe, comentando sobre livros, filmes, minisséries. Mas não resisti. Como ando beem sem criatividade para atualizar meu amado blog, resolvi falar um pouquinho sobre a mais recente minissérie da Rede Globo, Som & Fúria.
Pra quem não conhece, ela mostra, numa trama deliciosa de fatos e romances diversos, os bastidores da vida do ator. O "making-of" do espetáculo teatral.
Quem leu meus últimos posts, viu também que sou fascinada por esse mundo, por essa magia do Teatro e da arte de representar, a arte do ator.
Quando soube da estreia da minissérie, fiquei logo empolgada com aquela produção, meio que fugindo dos padrões, mostrando o lado contrário do que costumamos ver: as coxias, as cortinas ainda fechadas, e os desesperos daqueles artistas que não são nada mais do que pessoas comuns, vulneráveis e ansiosas, como nós.
Fiquei encantada com o trabalho, que conta com a presença de artistas incríveis, os quais sempre admirei muito, como Andrea Beltrão, Maria Flor, Felipe Camargo, Débora Falabella, Pedro Paulo Rangel, Daniel de Oliveira, entre outros. A minissérie é dirigida pelo mestre Fernando Meirelles (de Cidade de Deus, Antônia e Ensaio sobre a Cegueira), baseada numa obra canadense.
Como apelo final, gostaria de alertá-los que o último capítulo vai ao ar hoje, depois do Globo Repórter, e quem tiver perdido muito, pode conferir váários vídeos das cenas importantes no Globo Vídeos. Aposto que logo, logo, sai o Dvd.
Mais um post pra incluir na tag "sou fã". Adorei. :)
Beijos a todos, e obrigada sempre, pela compreensão de todos que acompanham o Saumench.

Só numa Multidão de Amores

Continuo sem rumo, confusa e sufocada com o próprio ar que respiro, mas não importa, não é mesmo? Isso passa.
O que interessa é que chegou a encomenda que fiz anteontem na Saraiva, composta da biografia de Maysa do Lira Neto (Maysa - Só numa Multidão de Amores) e do livro O Clube do Filme, de David Gilmour (comecei a lê-lo numa livraria e me apaixonei, precisava comprar).
Mergulhada no tédio de um Sábado de chuva incessante (mesmo) e num remoer de ardores dentro de mim, me empolguei para começar a ler a biografia de Maysa.
Lado crítica literária entrando em ação, preciso falar que a obra de Lira Neto é incrível! Fascinou-me principalmente a narrativa, conduzida em ritmo delicioso, e a precisão jornalística-histórica de cada fato.
Já passei da página 100, e a cada linha percorrida eu consigo me apaixonar ainda mais por essa artista brilhante que foi Maysa.

O livro nos leva a crer que, no fundo, ela só foi incompreendida. Aquele jeitão despachado e extrovertido atraiu os abutres da mídia, que durante anos não economizaram comentários acidamente maldosos à respeito da diva da MPB. Sofreu e amou muito, viveu intensamente cada momento de sua vida precocemente interrompida.
Sua voz e toda a emoção que carregava em si certamente não se comparam a nada no mundo.
Apaixonante.

Para o dia nascer feliz


Pauta para o Tudo de Blog : O que salva seu dia?

Uma gargalhada pela manhã, me convidando para mergulhar no alvorecer sem temores. Um abraço verdadeiro, envolvendo meus sentidos, esquentando minha alma e eternizando um perfume.
Sinceridade e doçura salvam meu dia. Dão-me segurança e firmeza para ir além, não desistir e seguir lutando, com sorrisos e suor no rosto, certa de que conseguirei.
A Lua salva meu dia. Unida às estrelas, desponta lá em cima e sempre me faz sorrir, os olhos marejados de pequenas lágrimas doces.
Sentir a natureza na pele faz até o pior dos dias delicioso: deixar a brisa me acariciar, enquanto nuvens espalham-se pelo céu azulão desenham satisfação e alegria em meus lábios.
Um sonho bom também o faz: acordar com a sensação de máxima união com o surreal, plena por ter fabricado tão gostosa fantasia.
Ver uma criança sorrindo também é essencial para resgatar a felicidade escondida em nossas entranhas: a vida em seu inocente início faz reviver todos os pedaçinhos de doçura que perdemos por nossos caminhos, acalmando o coração.

Procuro tirar proveito de cada mínima coisa que passa por mim, cada sinal, cada canoa que a vida traz para me resgatar de um naufrágio. E dá certo.

Instinto oprimido


Desde que aprendi umas primeiras sílabas já sinto que há algo dentro de mim que queima, desesperado para sair. Um sonho. Um desejo. Uma vontade incontrolável: atuar.
Nunca levei a sério. Mas o tempo passa, vamos definindo o que queremos de verdade, dando mais importância para os nossos sentimentos.
Hoje a chama é incêndio, que não pode mais ser apagado ou disfarçado: é quente e maior do que eu, invoca-me para os palcos, para esse mundo fantástico onde corpos abrigam almas inventadas e vivem outras vidas, onde a fantasia é a realidade e esta é fantástica. Um mundo lindo, que sempre me fascinou e sempre vai morar dentro de mim. Talvez more como um sonho realizado, talvez como sonho oprimido.
O que não deixou o incêncio tocar minha carne e sair por minha pele é um muro. De concreto, grosso, tirano. Diz que o dinheiro e sucesso valem mais que tudo que sinto, mostra-me glamour e fama, conta-me que ninguém aceitará minhas ideias. Muro do preconceito e do senso-comum.

Será que eu não posso seguir meu sonho, deixar essa labareda macia tocar meu coração e me guiar pela vida? Será que um dia a felicidade pode se aliar ao desejo - não, mais que isso - ao instinto? Eu só quero ser feliz fazendo aquilo que amo, fazendo aquilo que realemente quero fazer, sem medo do que vão dizer.
Mas o muro é muito grosso, muito forte e muito tirano.
Creio em mim e estou disposta a conquistar minha vida. Começarei agora.

Toque de Recolher

Recentemente, começou a se falar no fato de algumas cidades de São Paulo estarem proibindo adolescentes de ficar fora de casa depois de um determinado horário à noite. Fiquei meio chocada. Na verdade, achei um absurdo.

Adolescentes rebeldes do século XXI não têm mais respeito, têm drogas sempre à mão e perderam o medo de tudo. Não esperam a “calada da noite” para agir. Fazem tudo (ou quase) escancaradamente, bem defronte de nossos narizes, esbarrando e zombando de nossa polícia. Conflitos causados por esses jovens não têm hora marcada, não esperam dar meia noite para acabar com o encanto.

Mas é à noite que muitos jovens estudantes e vestibulandos - que dão o maior duro durante a semana no meio dos livros e ajudando os pais em casa – aproveitam para sair e dar uma aliviada na tensa rotina dessa idade. Não chegam perto de drogas, se bebem não dirigem, adoram dançar e jogar conversa fora, têm constituição familiar sólida, são felizes e realizados. Ficam barbarizados quando veem notícias sobre jovens de suas idades cometendo crimes bárbaros e participando ativamente dos tráficos.São esses jovens que serão injustiçados se essa medida for realmente aprovada.

É bastante fácil adotar uma medida radical, assim você (acha que) impede aquilo que teme. Talvez maior atenção na educação das crianças e na segurança das ruas durante a noite possa ajudar. Eu só temo pelo que nós, jovens estudantes que dão duro durante o dia, teremos que sacrificar desta vez.

Ansiedade só atrapalha

Sou uma pessoa muito ansiosa, e isso atrapalha pra caramba.
Ser ansiosa demais é um saco.
Não tenho paciência para esperar, não me aguento em mim mesma quando estou pra receber alguma informação importante, não consigo ver nada ao meu lado quando "aquilo" está lá na frente.
Um telefonema, um post, um texto, uma nota, uma prova, um passeio, um filme, ovos de Páscoa, presentes de Natal. Tudo me deixa inquieta.
De vez em quando uma ansiedade pequenininha deixa tudo mais gostoso e cria uma expectativa que, no fim, traz uma alegria duplicada ao alcançarmos nossos objetivos. Mas tudo que é exagerado é ruim, todos sabemos disso.
Quando o que eu quero acaba não acontecendo, parece que meu mundo desaba, parece que nada mais vale a pena, e prometo para mim mesma que ser ansiosa ao extremo é uma furada e que vou mudar. Mas, quando a divulgação da nota de Física demora um pouco mais, lá estou eu tendo meus tiques na perna e mordendo os lábios (ainda bem que não costumo roer unhas) até eles arderem.
Quero tudo, no mesmo minuto. Não consigo esperar.
Focalizo numa coisa só, e enquanto o "resultado" não sair, eu não descanso.

Será que é influência dos genes do meu pai ou da intenet?

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